Maternidade e Educação

Especial: Quando nasce um filho, nasce uma mãe

Oi, gente linda!!!

Hoje estou aqui pra compartilhar uma depoimento lindo e enriquecedor da super mamãe da Maria Clara, Gabriela Rodrigues de Castro.

Gabi e Maria - Blog Tatiane Castro
Gabriela e sua filha Maria Clara

Acho que vocês vão se apaixonar pelas duas, tanto quanto eu! Boa leitura!

Quando nasce um filho, nasce uma mãe.

Descobrir uma gravidez aos 17 anos é um susto que jamais imaginei que aconteceria comigo. Eu não podia culpar ninguém por ter engravidado, pois era super bem informada, classe média, urbana e líder do grêmio estudantil escolar. Mesmo tão nova, sabia muito bem como funcionava o corpo humano.

Apesar de saber como poderia ter evitado, aconteceu. E eu nunca culpei ninguém por isso, abracei a nova vida que estava prestes a começar. Enxoval, ultrassom, dores, enjoos, azias… tudo isso eu vivi enquanto era para estar vivendo a adolescência. Pulei etapas, e achei que poderia me tornar adulta de um dia para o outro.

Quando entrei para a sala de parto, após 14 horas de contrações, em 25 minutos a Maria Clara nasceu. E ao olhar para aquele ser tão pequenino, eu pensei ”Putz… agora já era! Não posso fugir”. Eu não sabia o que era ser mãe, me dei conta de que não se faz uma passagem da infância para ser adulto tão rápido assim. E eu estava ali, na fronteira, não era uma coisa nem outra.

Pânico, terror e aflição eu senti no momento em que pisei com aquele bebê (o primeiro que eu tinha pegado no colo) em casa pela primeira vez. Agora não tinham mais enfermeiras, nutricionistas e médicos, era só eu! Eu e aquele ser que chorava (e como chorava!), mamava, fazia coco, xixi, precisava de cuidados, carinhos, estímulos… será que eu daria conta disso tudo?

Não foi fácil… foram noites em prantos, foram noites acordadas amamentando, foram noites estudando também, para que eu pudesse ter futuramente um meio de cuidar da nossa nova família, a Maria Clara e eu.

Hoje estamos aqui, sete anos depois. Fomos (e ainda estamos) construindo juntas como é ser mãe e como é ser filha. Isso só é possível porque me abri para a experimentação, porque pude aprender a ouvi-la e consegui ensina-la a me ouvir também. Toda a educação que estamos construindo juntas se dá por meio do diálogo e das negociações, porque assim que eu acredito que ela pode aprender a pensar, ponderar e sobretudo a se colocar no lugar do outro.

Quando nasce um filho, nasce uma mãe.Ouvi isso uma vez, e para mim hoje faz todo o sentido. Há sete anos que estamos aprendendo juntas.”

Gabriela. Tatiane Castro

Gabriela Rodrigues de Castro. 25 anos. Pedagoga e Mestranda em Educação pela Universidade Federal de Viçosa. Mãe da Maria Clara.

E aí, pessoal?! Se apaixonaram? Essas duas são umas fofas! Deixe um comentário. Compartilhe conosco sua história também.

Beijinhos e até o próximo post!

4 Comments

  • Adriana Vidal

    Muito lindo…A Gaby trabalhou aqui na SOC sendo nossa estagiária….mesmo tão nova sempre se mostrou mto responsável e uma ótima mãe. E a Maria Clara é o reflexo de tudo que ela a ensinou….são duas lindas!!!Parabéns!!!

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