MÃE SEM RETOQUES: A MÁGICA DE DEIXAR O OUTRO ERRAR, OU NÃO!
Essa semana. Nasceu meu lindo sobrinho, filho da minha irmã mais nova e descobri um amor diferente. Aquele amor descompromissado e sem responsabilidades, típico das tias e avós!Nasceu um sobrinho lindo e também uma tia mais compreensiva!
Naquele segundinho em que olhei meu sobrinho pela primeira vez entendi todos os pitacos que minha mãe e minha irmã deram na criação dos meus filhos e de onde eles vieram!
Entendi que temos um amor tão grande quanto o da própria mãe, mas nem de longe como o da mãe! E que aqueles palpites todos vieram de um lugar chamado “o melhor pra você”!
Esse lugar é cheio de boas intenções, cheio de experiências, cheio de amor. É onde guardamos tudo o que tivemos de melhor. Tiramos tudo o que fizemos de errado, na nossa visão, e colocamos lá apenas o que acertamos, esquecendo, muitas vezes, que experiências próprias são pessoais e intransferíveis.
Às vezes, padronizamos a vida e vamos a esse lugar buscar informações para ajudar as mamães de nossos sobrinhos!
Lembra lá em cima, quando eu disse que temos um amor tão grande quanto o da mãe mas que nem de longe é como o da mãe? Vamos explicar isso melhor. Nós não precisamos manter a vida daquele bebê ( apesar de estarmos dispostas a protegê-lo com a nossa própria vida), não somos os responsáveis por sua integridade física, sua integridade emocional e sua educação. Não somos responsáveis diretos por tornar aquele ser humano alguém digno de construir um mundo mais amoroso e empático.
Nós não temos a obrigação de acordar todas as noites pra alimentá-lo, porque ele teve um pesadelo ou porque precisou de um colo. Não temos que ensiná-lo a dormir, comer, ir ao banheiro sozinho, portanto, nunca vamos conhecer as necessidades daquela criança como seu cuidador as conhece!Vamos àquele lugar e tiramos a nossa experiência e tentamos passar para o outro a fim de amenizar um pouco seus sofrimentos ( a maternidade, meus queridos, não é nenhum passeio no parque, é difícil pra caramba!).
Vamos a esse lugar toda vez que achamos que os bebês estão sofrendo de maneira desnecessária, afinal, bebês sofrem com perdas imensas, necessárias para seu crescimento, e cada mãe julga quando e como administrar estas perdas…
O problema é quando nossas experiências nos fazem julgar mal a administração da mamãe… nos esquecendo que, não só ela está fazendo o melhor que consegue, como existem coisas pelas quais ela e seu bebê precisam passar juntos!
Isso faz parte do crescimento humano!
Quando nasceu meu sobrinho entendi de onde vinham os pitacos, porque ganhei a chave pra acessar este lugar, e o fiz, fui lá, abri a porta e peguei correndo tudo o que eu tinha de melhor… mas o melhor pra mim… não é o melhor pra ela… e vem então agora um entendimento maior…
Assim como cada filho é diferente, cada mãe também é, e às vezes, a mesma mãe, tem que ser diferente para atender às necessidades de cada um deles, e cada mãe, conhecendo seu bebê, seu estilo de vida e a si mesma, pesa muito bem todas estas coisas pra tomar qualquer atitude!
Logo, não existe errado a não ser que ela mesma julgue que errou e aí cabe a ela apenas melhorar! Não tem essa de achar que a outra mãe está fazendo errado! Aliás, talvez, se você tivesse o mesmo estilo de vida e limitações teria tomado a mesmíssima atitude!
Portanto exercitem a arte de deixar o outro errar, ou não, afinal quem vai julgar o que está certo?
Imagens: Pixabay
2 Comments
Priscila
Disse tudo!
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