Maternidade e Educação

4 mitos sobre educação com apego

Oi gente! Tudo bem!

No post de hoje resolvi falar um pouquinho sobre a educação com apego, que tem sido muito falada ultimamente…

Tati, JP e Lucas

Muitas pessoas interpretam mal esse termo, e acham que Educação com apego vai deixar o filho imaturo, sem iniciativa e sem autonomia.

Quem me conhece sabe que eu e meu marido estamos sempre conversando, explicando as coisas e temos a paciência de repetir varias vezes as coisas para nossos filhotes.

Isso não quer dizer que não perdemos a paciência também, apenas significa que estamos sempre tentando fazer o que acreditamos ser o melhor pra nossos filhos.

Não temos sucesso todas as vezes, mas eu acredito muito na Constância. Acho que algumas pessoas tem na verdade é um preconceito, por não entenderem bem como Funciona a Educação co Apego. Então resolvi desmistificar algumas coisas pra acabar de vez com essas inseguranças e pra podermos dar amor sem medidas! Vamos a eles:

familia
Imagem da internet

Mito 1- Meu bebê chora por manha, então se eu pegá-lo no colo toda vez que ele chorar ele vai chorar ainda mais.

Gente, segundo o dr. John Bowlby , seu bebê, quando está sem fome, agasalhado e limpinho e ainda assim chora, ele só quer você. Ele quer apenas se acalmar e se aconchegar em seu colo. Em testes, cientistas comprovaram que os batimentos cardíacos do bebe desaceleram tão logo é acalentado pela mãe.
Ele não conhece o mundo ainda, e a mãe é seu porto seguro. Onde ele se sente protegido e confortável.

Mito 2 – quando minha criança faz pirraça devo ignorar e deixá-la chorando até se cansar.

Pessoal, como mãe, por experiência e também como educadora de formação eu digo a vocês: a criança que faz pirraça ainda não aprendeu a se comunicar adequadamente.

Comunicação não é só o ato de pronunciar as palavras. Isso exige um amadurecimento cognitivo, emocional e muito mais.

A criança que está fazendo pirraça porque quer uma coisa e não lhe damos, por exemplo, está sofrendo e frustrada por isso. Ela não entende a lógica por trás do não.

Nesse momento é que devemos mostrar empatia. Críticos da criação com apego dizem nessa hora que estamos mimando a criança, mas não é isso.

Nós devemos dizer por exemplo: Filho, eu entendo você, sei que essas balas são mesmo muito gostosas, mas agora não podemos levar porque vai atrapalhar seu apetite antes do almoço. Mas no final de semana poderemos comprar.

Talvez a criança não pare o choro na hora, mas você vai mostrar pra ela que se importa e entende o que ela está sentindo. Ela está frustrada, mas não abandonada. E assim ela vai aprendendo aos poucos a se comunicar de maneira adequada e até a negociar com você em determinados momentos.

Mito 3: A criança não pode dormir na cama dos pais.

Vou dar meu exemplo: Dormi com meus filhos quando eles e eu quisemos. Eles estavam seguros e sabiam que eu estava ali para eles.

Contraditoriamente e por isso mesmo eles não tem problema nenhum em dormir nas suas camas nos seus quartos. Eles sabem que se quiserem e precisarem eu estou ali na porta ao lado da deles e podem contar comigo.

Deixar as crianças dormirem na cama dos pais não as deixa inseguras. O que as deixa inseguras é o medo de perder.

Elas veem seus pais e outros adultos dizendo que não podem, que não devem e que é errado dormir na cama dos pais e acabam ficando com medo de serem retiradas à força de seu lugar de conforto.

Mas se elas sabem que podem ir para lá quando quiserem e precisarem, não sentem essa ansiedade e medo da separação e podem dormir em qualquer lugar da casa que terão a tranquilidade de contar com os pais sempre.

Mito 4: Criação com apego é sinônimo de mimar a criança.

Vamos mudar essa ideia!!!

Se você perceber que um familiar adulto está triste, ou chorando, ou com alguma necessidade você vai deixá-lo de lado? Claro que não.

Nós percebemos o sofrimento do outro e temos empatia, conversamos, tentamos apoiar, ajudar, etc.
Por que não fazer isso com nossas crianças?

As crianças não conhecem o mundo ainda. Nós somos a ponte entre elas e o mundo.
Por que não sermos uma ponte de amor e empatia?

Conversar, explicar, abraçar, pegar no colo, acalentar, se por no lugar da criança não é sinônimo de mimar, é demonstração de afeto, é dar segurança mostrar pra criança que você se importa com ela. Além disso, só podemos dar aquilo que a gente tem. Então, se uma criança não tem esse afeto e essa empatia, ela não vai conseguir transmitir isso para outras pessoas.

Bom, por esse post, vocês devem ter notado que sou totalmente a favor desse tipo de criação. É claro que cada família tem uma dinâmica, e cada um deve aproveitar aquilo que mais se adéqua a sua família e ao seu modo de ver o mundo.

Nossas crianças serão adultas um dia, e se tiverem amor, poderão distribuir amor pelo mundo também!

E você? O que acha desse estilo de educação? Deixe um comentário nos falando sua opinião!

Beijos, muita luz, e até o próximo post!!!

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