Maternidade e Educação

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL: SUA IMPORTÂNCIA DESDE A GESTAÇÃO

Para a mulher uma gestação é sempre marcada por muitas transformações físicas, mentais e emocionais, os hormônios ficam a flor da pele, as modificações no corpo, a ansiedade fica cada vez mais presente e a mente acaba se tornando um pouco barulhenta, e toda essa carga emocional pode não fazer bem ao bebê.

Mas afinal como lidar com essas emoções? A Inteligência Emocional nos auxilia a controlar as próprias emoções e usá-las a nosso favor, além de nos ajudar a compreender as emoções do outro.

Existem cinco pilares da Inteligência emocional, elencado por Daniel Goleman, em que o indivíduo pode adquirir novos hábitos emocionais por meio deles.

Primeiro: Aprenda a se conhecer. Isso te dará possibilidade de começar a pensar em suas reações antes que reaja a certos estímulos. A dica nessa primeira parte é ir com calma, pois mudança é gradual. Quanto mais você treina, melhor ficará e isso poderá levar um tempo.

Segundo: Todo ser humano sente raiva, tristeza e fica ansioso, com constância. Quando aprendemos a lidar com essas emoções, passamos a ter um controle sobre a nossa vida e sobre as direções que tomamos. Quando estiver sob pressão, deve manter a calma e começar a pensar, racionalmente, qual será a saída. Assim, você canaliza sua ansiedade e consegue lidar com a situação com mais facilidade.

Terceiro: Para lidar com qualquer situação deve sentir-se motivada e consciente de que é você que está no controle. Quando você utiliza corretamente as suas emoções, é capaz de alcançar os objetivos que deseja.

Quarto: Inteligência emocional também é entender o outro, se colocar no lugar de alguém fará entender como ele chegou até ali. Aprender a se colocar no lugar do outro fará você entender seu próprio comportamento.

Quinto: O último ponto central da Inteligência Emocional é saber ter boas relações. Isso criará um ambiente positivo a sua volta, melhorando não só a sua qualidade de vida, mas também contagiando aqueles ao seu redor.

É importante entender, que desde a concepção a mãe e o bebê já criam uma ligação muito forte, uma troca física e emocional. O fato é que talvez quase ninguém leve em consideração essa relação emocional entre mãe e filho no período da gestação, pois as emoções tanto positivas quanto negativas serão compartilhadas. Se pararmos para analisar um exemplo bem claro disso é quando uma mãe se assusta, o bebê irá pular dentro de sua barriga, ou seja, a criança recebeu essa carga emocional. O mesmo acontece quando a mãe recebe um afago na barriga a tendência dessa criança será mexer, pois se sentiu feliz. Cada vez mais sabemos que as crianças estão recebendo um impacto muito grande de estresse por parte dos pais, então ficar atentos com a vida dessa criança desde o útero materno é de muita importância. Algumas pesquisas mostram que há um risco maior de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, ansiedade, e atraso no uso de linguagem em filhos de mulheres estressadas durante a gestação. A ansiedade na gravidez parece ter maior impacto sobre o bebê do que a depressão pré-natal.

Mães, ao sentirem ansiosas ou frustradas com algo, envolvam seu bebê em uma conversa dizendo a ele que sua ansiedade não é com ele, mas se você ainda não consegue conversar com seu pequeno, foque nos bons pensamentos e procure manter à calma sempre que possível, transmitindo um ambiente de paz e de tranquilidade ao bebê. Além de conversar com o bebê, colocá-lo em contato com outros sons é importante para oferecer estímulos, e uma das melhores formas para isso é através da música. Pais, coloquem canções calmas e tranquilas para o filho ouvir durante a gestação, como cantigas infantis, músicas instrumentais ou até mesmo sons da natureza.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

GOLEMAN, D. Inteligência Emocional a Teoria Revolucionária que Redefine o Que é Ser Inteligente: Rio de Janeiro, Objetiva, 1994

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