Tatiane Castro

Tenho presenciado em minha carreira profissional uma situação que eu considero que precisa de uma reflexão.  Acredito que ler e escrever é algo essencial para a vida em sociedade e que a ausência dessas habilidade deixa muitas pessoas à margem do mundo contemporâneo.

Segundo Parolin (2003, p.99), tanto a família quanto a escola desejam a mesma coisa: preparar as crianças para o mundo. Por um lado, a família tem suas particularidades que a diferenciam da escola, e suas necessidades que se aproximam dessa instituição.

O vocábulo aluno provem do latim alumnus, do verbo alere, “alimentar, nutrir”. No sentindo semântico, a palavra “aluno” conota aquele que precisa de alimento para nutrir-se e crescer.

Muitos pesquisadores afirmam que além da genética, a maneira pela qual os pais educam seus filhos determina seu comportamento e influencia na formação de sua personalidade, bem como padrões em sua vida adulta.

Sabemos que a aprendizagem está muito relacionada com a atenção. Nosso cérebro começa a ser treinado, desde que nascemos, a focar naquilo que é importante e deixar passar informações menos interessantes ou desnecessárias para o objetivo almejado.

Em tempos de neuro isso, neuro aquilo, como é possível usar os conhecimentos  que conseguimos adquirir das neurociências para realmente aprender mais e melhor e ajudar outras pessoas a fazerem isso também?